segunda-feira, 23 de julho de 2012
Hoje é aquele dia que....
Só me apetece perder a paciência e calma e mandar este povo dar uma valente curva ao bilhar grande mesmo.
Detesto este tipo de pessoas meu, não podem ver nada não podem ouvir nada que arranja logo maneira de "estragar" as coisas.
um dia vou mesmo ouvir, um dia vou mandar tudo para fora.
Acham-se senhores grandes, são mas é grandes bostas de pessoas.
Só me apetece perder a paciência e calma e mandar este povo dar uma valente curva ao bilhar grande mesmo.
Detesto este tipo de pessoas meu, não podem ver nada não podem ouvir nada que arranja logo maneira de "estragar" as coisas.
um dia vou mesmo ouvir, um dia vou mandar tudo para fora.
Acham-se senhores grandes, são mas é grandes bostas de pessoas.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Na
noite terrível, substância natural de todas as noites,
Na noite de insônia, substância natural de todas as minhas noites,
Relembro, velando em modorra incômoda,
Relembro o que fiz e o que podia ter feito na vida.
Relembro, e uma angústia
Espalha-se por mim todo como um frio do corpo ou um medo.
O irreparável do meu passado — esse é que é o cadáver!
Todos os outros cadáveres pode ser que sejam ilusão.
Todos os mortos pode ser que sejam vivos noutra parte.
Todos os meus próprios momentos passados pode ser que existam algures,
Na ilusão do espaço e do tempo,
Na falsidade do decorrer.
Mas o que eu não fui, o que eu não fiz, o que nem sequer sonhei;
O que só agora vejo que deveria ter feito,
O que só agora claramente vejo que deveria ter sido —
Isso é que é morto para além de todos os Deuses,
Isso — e foi afinal o melhor de mim — é que nem os Deuses fazem viver ...
Se em certa altura
Tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita;
Se em certo momento
Tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim;
Se em certa conversa
Tivesse tido as frases que só agora, no meio-sono, elaboro —
Se tudo isso tivesse sido assim,
Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro
Seria insensivelmente levado a ser outro também.
Mas não virei para o lado irreparavelmente perdido,
Não virei nem pensei em virar, e só agora o percebo;
Mas não disse não ou não disse sim, e só agora vejo o que não disse;
Mas as frases que faltou dizer nesse momento surgem-me todas,
Claras, inevitáveis, naturais,
A conversa fechada concludentemente,
A matéria toda resolvida...
Mas só agora o que nunca foi, nem será para trás, me dói.
O que falhei deveras não tem sperança nenhuma
Em sistema metafísico nenhum.
Pode ser que para outro mundo eu possa levar o que sonhei,
Mas poderei eu levar para outro mundo o que me esqueci de sonhar?
Esses sim, os sonhos por haver, é que são o cadáver.
Enterro-o no meu coração para sempre, para todo o tempo, para todos os universos,
Nesta noite em que não durmo, e o sossego me cerca
Como uma verdade de que não partilho,
E lá fora o luar, como a esperança que não tenho, é invisível para mim.
Na noite de insônia, substância natural de todas as minhas noites,
Relembro, velando em modorra incômoda,
Relembro o que fiz e o que podia ter feito na vida.
Relembro, e uma angústia
Espalha-se por mim todo como um frio do corpo ou um medo.
O irreparável do meu passado — esse é que é o cadáver!
Todos os outros cadáveres pode ser que sejam ilusão.
Todos os mortos pode ser que sejam vivos noutra parte.
Todos os meus próprios momentos passados pode ser que existam algures,
Na ilusão do espaço e do tempo,
Na falsidade do decorrer.
Mas o que eu não fui, o que eu não fiz, o que nem sequer sonhei;
O que só agora vejo que deveria ter feito,
O que só agora claramente vejo que deveria ter sido —
Isso é que é morto para além de todos os Deuses,
Isso — e foi afinal o melhor de mim — é que nem os Deuses fazem viver ...
Se em certa altura
Tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita;
Se em certo momento
Tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim;
Se em certa conversa
Tivesse tido as frases que só agora, no meio-sono, elaboro —
Se tudo isso tivesse sido assim,
Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro
Seria insensivelmente levado a ser outro também.
Mas não virei para o lado irreparavelmente perdido,
Não virei nem pensei em virar, e só agora o percebo;
Mas não disse não ou não disse sim, e só agora vejo o que não disse;
Mas as frases que faltou dizer nesse momento surgem-me todas,
Claras, inevitáveis, naturais,
A conversa fechada concludentemente,
A matéria toda resolvida...
Mas só agora o que nunca foi, nem será para trás, me dói.
O que falhei deveras não tem sperança nenhuma
Em sistema metafísico nenhum.
Pode ser que para outro mundo eu possa levar o que sonhei,
Mas poderei eu levar para outro mundo o que me esqueci de sonhar?
Esses sim, os sonhos por haver, é que são o cadáver.
Enterro-o no meu coração para sempre, para todo o tempo, para todos os universos,
Nesta noite em que não durmo, e o sossego me cerca
Como uma verdade de que não partilho,
E lá fora o luar, como a esperança que não tenho, é invisível para mim.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Se isto se resumisse a uma simples conversa a uma simples palavra era tudo muito mais fácil.
como muitos homens dizem, "homem não chora", eu choro e tenho chorado imenso mesmo estando aqui a olhar para ti e vendo essa tua cara triste só me apetece verter mais um pouco da minha alma, mais um pouco do meu ser.
Onde andas coragem?
Será que existe mesmo?
Se existes porquê que não me ajudas?
É tão bom estar a teu lado, fazer cenas a teu lado, assistir a uma festa a teu lado (És grande "Miúda"), ver esses teu sorriso, essas gargalhadas que põem qualquer pessoa a rir, esse teu ser maravilhoso ser e estar.
Fazes me rir fazes sentir cenas que nunca senti,tiras me a "virgindade" de sítios onde nunca fui, grandes noitadas, a ver te cantar, a ver te dançar.
És linda És grande És a maior...
como muitos homens dizem, "homem não chora", eu choro e tenho chorado imenso mesmo estando aqui a olhar para ti e vendo essa tua cara triste só me apetece verter mais um pouco da minha alma, mais um pouco do meu ser.
Onde andas coragem?
Será que existe mesmo?
Se existes porquê que não me ajudas?
É tão bom estar a teu lado, fazer cenas a teu lado, assistir a uma festa a teu lado (És grande "Miúda"), ver esses teu sorriso, essas gargalhadas que põem qualquer pessoa a rir, esse teu ser maravilhoso ser e estar.
Fazes me rir fazes sentir cenas que nunca senti,tiras me a "virgindade" de sítios onde nunca fui, grandes noitadas, a ver te cantar, a ver te dançar.
És linda És grande És a maior...
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